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Osteopatia pode contribuir para a redução de custos em Saúde

De acordo com os profissionais da área da osteopatia, este tem sido um tratamento até agora negligenciado pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) e poderá contribuir para o equilíbrio do sistema ao introduzir um novo conceito de valor e redução de custos.
João Paulo dos Santos Silva, osteopata integral e diretor-geral da clínica OSTEOJP, refere que “em Portugal, já cerca de metade da população nacional recorre à osteopatia, muitas vezes até recomendada por profissionais de medicina convencional. A fisioterapia trata o problema em si, a osteopatia, sobretudo a integral, trata a causa”.
O técnico considera que “menos dor equivale a maior e melhor qualidade de vida, logo menor recurso aos serviços médicos do SNS. Existem casos de pessoas que apenas pelo tratamento da dor e por terem maior mobilidade começam, em poucos meses, a apresentar, por exemplo, menores valores de colesterol, diabetes. A melhoria de mobilidade ajuda no combate à obesidade, um dos grandes problemas da sociedade atual. As seguradoras em Portugal começam também agora a aperceber-se da importância da osteopatia, e começam aos poucos a incluí-la nas suas apólices esta terapia”.
Os profissionais desta área defendem que a osteopatia é mais económica que os métodos convencionais devido à aplicação de diagnósticos simples, por meio de palpação ou mobilidade articular, sem consumíveis nem necessidade de pessoal especializado. Para além disto, utiliza as mãos como tratamento, reduzindo custos em relação à série de fármacos utilizados, aos quais acresce a despesa monetária de compra e os efeitos colaterais.
Neste sentido, os osteopatas acreditam que esta alternativa pode fazer a diferença, como uma forma de tratamento eficaz e mais económica para patologias como as reumatismais, bem como para os problemas músculo-esqueléticos, tratando a causa e evitando futuras patologias.

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